Desculpa a insistência A falta de paciência É que a minha impertinência que precisa te sugar Pra suprir tamanha ausência Em supremo desejo De ao teu lado estar Desculpa minha embriagues A falta de lucidez É que o desencanto de ser banido em frio canto Abriu profunda ferida Nos brios da sensatez E os rios torpes de pranto São lástimas do meu espanto Desculpa a língua solta Os verbos que proferi Senti o peito rasgado Meu sentimento ultrajado E as rimas Que proferi Pensando ser digno de ti Desculpa muito elogiar A idolatria, o intenso querer Meu mau jeito de acha-la Sempre perfeita De amar mais Do que devia E acabar por te perder