Perguntam-me o que vou fazer Cheguei a uma bela fase da vida Onde posso desacontecer Sem por isso me desfazer Um dia desacontecido Não é um dia perdido Se cheio de pensar E de dispensar Dispensar o entulho guardado na mente Abrir livre corredores para novas ideias voarem ligeiras Como as abelhas faceiras em busca de uma conexão Mais viva como a cor das flores Por causa disso a gente amarga e escurece Por falta deste espaço de calma Por falta de meu que unguenta a vida O mel que é doce luz para a alma Tempo de desmaternizar Ser presença de fumaça que sinaliza ao longe