Rastro de nuvem no céu dos sabiás Asa de luz, fino véu, passa num zás Diz que sem ela o sertão não é sertão Minha janela só vê escuridão Ela se foi derradeira pra nunca mais Minha paixão passageira, Lua fugaz Vai azulão companheiro de solidão Ver minha ingrata que mata meu coração Antes que a tarde se vá, voa e me traz Ela de volta, e aí não foge mais Tempo certeiro que é dessa missão Pássaro preto te entrego essa canção!