É como se fosse anteontem Eu corria sem nunca cansar Pegava no sono ouvindo historinhas, canções de ninar Eu pisco meus olhos e acordo As mãos doem, revelam sinais Do tempo que o corpo carrega E do tempo que ficou para trás Que coisa tremenda é a vida Como o vento ela vem e se vai Me ensine a contar os meus dias E a trocar meus medos por paz