O mundo morreu, Foi o que me disseram, Não pude acreditar Já que ainda estamos de pé. Disseram-me que era o fim, Que a cura é a morte E que não somos quem queremos ser. O mundo acabou? Não, e não somos nós Que não queremos ser. Somos quem somos E isso que importa Não me taxe de nada, Não há nada de concreto: O que nos move e faz vivermos É abstrato. Deixei o mundo me ver, ele nem ligou, Graça a Deus!