Preso neste pesadelo Olho meu corpo no espelho Acorrentado, exausto, desistente Entre dragões e fadas que zombam dessa estrofe E desta alma pequena, nada santa Perdido, longe dos seus Preciso me proteger, esquivar da morte Me esconder na catedral incidente Como é difícil lutar contra inimigos invisíveis E a invisibilidade dói demais Ninguém cuida de ninguém Só sentido o seu próprio plexo Nas vidraças vejo meu passado como folhas amassadas O opositor me persegue até a exaustão Eu me entrego ao destino, ao caos e ao acaso Flutuo entre estados diferentes de emoções E vagando em várias formas de existências Realmente eu não sei o que deveria sentir Não há constância em um mundo torto Não a constância! Me refugiarei dentro da catedral incidente Entre desejos e decepções Digam-me o que vocês sentem quando ficam sentados na praça Enquanto assistem o asteroide colidir com a terra