Assim como as nuvens que vagam no espaço Como as borboletas vão de flor em flor Assim você vive de braços em braços Buscando os carinhos de um novo amor Quem sabe os detalhes, da sua história Não crê que estejas na lama caída Pensava que o mundo lhe desse a glória E hoje se encontra no inferno da vida Lá num edifício em plena avenida Tem seus aposentos no andar mais alto Outras a teu lado leva essa vida São as borboletas que vivem no asfalto Durante a noite sai pelas ruas Dança na boate e bebe no bar Ao findar a noite quando desce a Lua Volta acompanhada pra o maldito lar Hoje sua vida se cobriu de trevas Chama por meu nome e sozinha chora Sentindo remorsos da vida que leva E sente vergonha do lugar que mora Eu aqui distante vivo muito bem Nos braços de outra que muito me quer E só de vergonha não digo a ninguém Que já fui marido daquela mulher