Subi o morro de ojá e alaká Pra consultar Babalaô Aberto o tabuleiro de Ifá Orunmilá, alafiou! Orí Maior, regente de cada destino Disse: Yaô menino Alimente o sagrado ao seu redor No romper da madrugada, põe marafo e dendê Para o rei da encruzilhada, oferenda é padê Se ouvir a gargalhada, é Exu, Laroyê! Pode seguir a estrada, ele vai te proteger É curimba carregada de axé Pra receber nego de toda quimbanda Toco, cambinda, joana Cruzei minha guia com fé Salve a falange de Aruanda É d'Oxum Formiga é terreiro de Oxum Pra ela ofertei Omolokum Clamei o amor das Yabás No colo o afeto de Yemanjá A sabedoria de Nanã E pra reunir os Oborós Botei canjica pra Oxalufã Forjado no aço, nas ervas, no fogo Há cura na palha, a flecha é certeira Serpenteou, arroboboi Oxumarê Reuni o canjerê pra desfilar na terça-feira! É canto pra orixá Batuque de alabê O morro desce batizado no dendê De corpo fechado, pra vencer demanda Não subestime o primeiro império do samba