Agô ô, ô, ô, ô! Atabaque ecoou, incorporou a minha fé Sopra a voz do Alafin Você faz parte de mim! Vá plantar o seu axé! Me chamam Iyá Nassô Sou de luta, sou nagô A chama que acende a candeia De Oyó, herdei o fundamento Vi meu novo nascimento No pranto que escorreu em outra areia Ao lado de Iyá Adetá, Iyá Akalá Fui catulada e me banhei no ariaxé E preparei no azeite doce amalá Pra assentar meu Ayrá Intilé Axé pra poder vencer! (Toca alabê!) Axé pra não se entregar! (Dobra o alujá!) Foi muito sangue, amassei muita farinha Pra erguer na Barroquinha terreiro de orixá! Na Revolta dos Malês enfrentei perseguição Pra salvar os filhos meus Retorno a Uidá, o meu bastião Eu vivo na coragem de Obatossi Deixei ekodidé em cada ori À sombra de Dankô Tem xirê na Zona Oeste E o Boi Vermelho, inconteste Canta este oriki Ê! Ê! Ilê Iyá Nassô! Na Casa Branca, Bamboxê Engenho Velho de Xangô Ê! Ê! Ilê Iyá Nassô! Awurê Obá Kaô! Awurê Obá Kaô! Vila Vintém é terra de macumbeiro No meu Egbé, governado por mulher Iyá Nassô é Rainha do Candomblé!