Fuga dos meus acordes, fuja. Cuspa no sol da manhã. Vá trazer pros tons o azul e os outros. Fuga, sopro de vida, cuida do brilho no teu correr e, lembra, Não esquece um maço. Vê só que dessa vez é de água. Foi vento, foi carne, foi. Vai lá, uma hora aparece algo de bom E o viço do som pode ser um par de asas Pra fugir com mais jeito, Com peito e cor e a dor de outrora findou. Que a fuga resolva toda melodia triste em que me vou. Fuga, eu queria uma hora dessas Não ter que acompanhar o teu passo pra eu respirar, Mas enquanto esse chão não me serve pra andar, Me leva contigo que até acho bom fugir.