Oh! Meu Deus Pra quer tanto sofrimento De um povo palestino e a mente Debruçada na inconsciência Oh! Meu Deus Pois um mundo que se preza Não teme imperialismo em guerra E busca o avanço das ciências O Olodum contesta Que a dor que fere a terra Não é a mesma que não aglutina uma nação Sabe que a flor que sai da terra Que o imperialismo impera Nem sempre está no respeito aos direitos do cidadão Não queremos Maximilianos Invadindo os nossos planos Queremos a revolta dos búzios E as ideias de Antônio Conselheiro A poesia de Caetano Entre a fresta da janela Declamada por Mario Gusmão E hasteada por Carlos Marighela Sou olodum filho do vento Guerreiro de uma soberania A revolução dos tambores Travada na Bahia