Herói que traz na mão A força natural Na boca uma canção Que soa triunfal No peito uma oração Bendita contra o mal E no seu medalhão O santo oficial Bota o medo sem luz pra correr Pelas ruas de exu apara Vai mostrando pra quem quer saber Que é o herdeiro de jubiabá Foi até a Bahia aprender Como é que se benze tambor Assim que aprendeu a benzer Correu gira pro seu protetor Desde cedo que já sabe dar Nó de arame em pedaço de pau De menino aprendeu a jogar Com a sombra do seu berimbau Nada disso porém adianta Quando o amor é que está na questão Pois ninguém quando cai se levanta Das rasteiras de uma paixão