Qu'eu estou de fora Neste atalho que cruzei P'ra sair do meio do mato Para deixar de ver o rato A comer o queijo todo E o pão que dele sobraba Depois de reseco e duro Ir sendo distribuido Pela gente sem futuro Que por bergonha e com remorso Aguenta cum gemido Todo o peso no seu dorso Desse erro cometido A garganta a rebentar E o sangue a ferbilhar Dama tua mão. Lebantate do chão Qu'eu estaba a mais Entre os cantos do salão Sem saber o que fazer Ou a que deitar a mão Contiunuaba a rataria Que roia, que roia Já ruia até o chão Era tanto que se oubia No meio da agitação Em que a gente mais capaz Combinaba uma acção De total desinfecção Esperança e deboção A garganta a rebentar E o sangue a fervilhar Dama tua mão. Lebantate do chão