Penso que pensar em nada Seja a única forma de voltar para a estrada Seguir o caminho que me leva até sua casa E matar minha sede bebendo da fonte da sua água Que me mata a cada gole como um porre de Natasha Eu sinto você me empurrando da varanda ou da sacada E entra na minha mente e mente e mente levando a calma Eu não sei aonde eu tô Mas algo me diz que o tempo mudou por aqui Eu não sei pra onde eu vou E o que eu bebi, que me joga no tempo espaço pra perto de ti É tão difícil não pensar em nada No meu espaço paralelo medito e viajo até sua casa E eu que me digo tão esperto mas queimo a língua com seu karma E a tua voz é o meu mantra que acende o incenso mas não me acalma E eu entro sempre nessa dança de cigana que fere a alma E esse canto torto corta a minha carne feito faca E entra na minha mente facilmente Tenho medo do seu canto de sereia Do doce da sua boca E da bala que atravessa a minha veia Eu não sei aonde eu tô Mas algo me diz que o tempo mudou por aqui Eu não sei pra onde eu vou E o que eu bebi, que me joga no tempo espaço pra perto de ti E o que eu bebi, que me joga no tempo espaço pra perto de ti