No espelho só reflexo, pó na mão, sem afeto Olho vermelho, coração concreto Brilho na bolsa, veneno discreto Vida acelerada, destino incerto Pulso gelado, alma que sangra Rindo sozinha, mas o peito é uma câmara De gás, sufoco, prazer que desanda No beat sinistro, minha sombra comanda Noite cai, eu me perco na esquina Branca fina, doce ruína Sussurros frios, mente assassina Na melodia sombria, sou a menina Cocaína Voz que me chama, me arrasta, domina Cocaína Beijo gelado, promessa maldita Cocaína No grave pesado minha alma se inclina Cocaína Sinfonia sombria, final que fascina Olhos dilatados, neon piscando O mundo gira, e eu dançando Caos elegante, sempre blefando Na maré do vício, me afundando Veias pulsando, batida mortal Sigo no corre, sem medo do final Rainha do abismo, destino fatal Com melodia sinistra, canto ritual Não tem volta, é queda livre Na escuridão onde ninguém sobrevive Entre o prazer e a dor que me define Na batida pesada, minha alma se inscreve Cocaína Voz que me chama, me arrasta, domina Cocaína Beijo gelado, promessa maldita Cocaína No grave pesado minha alma se inclina Cocaína Sinfonia sombria, final que fascina