Além do Véu de Maya

Tribo de Jah

Composición de: Fauzi Beydoun
tono: A Afinación: E A D G B E
[Intro] D/A  A

D/A
Rio de Janeiro no inverno
A brisa é fria mas o frio é eterno

A
Eu sigo a orla ao longo da Barra
A tarde avança mas ainda é clara

    D/A
Não me é estranha essa sensação de caminhar a esmo
Seguir sem direção
   A
Só, comigo mesmo

                          D/A
Sem me importar em ir ou voltar
Sem ter que chegar a algum lugar
                A
Andar, andar, até cansar
 
              D/A
Não interessa o que aconteça
Eu não tenho pressa
Embora não pareça a vida não cessa
        A                                         D/A
Eu sei, depois dessa ela prossegue ou só recomeça
 
[Refrão]

           D/A
Eu sinto o Sol                                                                                                  
                          A
Eu sinto o seu calor ameno                                                                          
           D/A
Eu sigo só                                                                                                    
                       A
Só, eu sigo, comigo mesmo
 
                          D/A
Eu sei que você pensa em mim e lembra de mim
Mas eu não sou assim como você vê
                                 A
Como você pensa que eu possa ser
Você vê o meu corpo e pensa que sou eu
                        D/A
Ele não é eu ele não é meu
 
É só uma dádiva dada emprestada
                                      A
Deus foi quem me deu por breve temporada
É só uma roupagem, densa embalagem
Que não me pertence
 
                               D/A
Aliás, nada me pertence nesse mundo
Tudo é transitório, tudo é ilusório
                                               A
Ainda que se pense que o que se vê é pura realidade
Na verdade, o que se está a ver
Não é mais que um lapso
                D/A
Distorcido da eternidade
 
D           E
O Sol se esvai
            C#m7           F#
A noite cai tão sutilmente
D                   E
Conforme o Sol se vai
                     C#m7                           F#
Eu sinto a terra girar quase que imperceptivelmente
      D         E
Assim a gente vai
            C#m7              F#
Seguindo rumos tão diferentes
          D        E
Caminhos desiguais
                     C#m7            F#
Mais e mais distantes, continuamente
          D         E                  C#m7
Mais e mais distantes, definitivamente
 
D/A
A cidade é um corpo disforme
Que se espalha enorme sobre a crosta terrena
 
A
Uma intrigante cena ela desperta e dorme
E deixa alguns espasmos
 
                          D/A
Ou então se consome em todo o seu marasmo
Um mundo formigante, milhões de habitantes
                             A
Todos tão imersos em seus universos
Presos aos grilhões do não saber
                     D/A
Das limitações de todo ser vivente dessa dimensão
Almas presas aos corpos
                        A
Sob espesso véu de ilusão
Até que estes estejam mortos
Deixarão então essa condição
                              D/A
E verão que corpo é só casual
Composição genética, constituição carnal
                                                            A
Eu poderia nascer indiano, sino africano, viver muitos anos
Pra depois morrer e voltar a nascer
Como alemão ou americano
                             D/A
Porque então tanta animosidade
Se alma não tem nacionalidade
                                    A
Alma não tem cor, alma não tem sexo
Esse papo de alma gêmea não tem nexo
  
           D/A
Eu vejo o céu
                      A
Atrás do véu de ilusão                                                      
   D/A
Um doce lar                                                                     
                      A
Além do mar da imensidão
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