Ô, ô, ô, ô Waraná / Sesé Waraná! Noçoken, terra de Yakumã Anhyâ-Muasawê Ukumã-Wató Paraíso, floresta encantada Onde um povo se fez Noçoken de seres alados Da largada de fogo Sateré-Mawé Paraíso floresta encantada Onde um povo se fez A beleza da cunhã despertou o raio da amanhã Conduzida no desejo Um encanto ou engano? Por margia engravidou É a fúria dos irmãos, resultou na expulsão de Anhiã Longe dali o menino nasceu (Curumin Sateré-Mawé) A irá dos tios fez o mesmo morrer (Curumin Sateré-Mawé) Então a mãe, como um milagre o pássaro se fez Hei, hei, hei, hei Levou o curumin para pinta-lo é ele viver Hei, hei, hei, hei Olho se fez semente brotou a vida Da terra firme preta nasceu Waraná, Sesé Povo Sateré-Mawé! (Sateré-mawé!) Povo Sateré-Mawé! (Sateré-mawé!) O verdadeiro Sateré-Mawé! Filhos do Garaná, donos do Noçoken Povo Sateré-Mawé! Povo Sateré-Mawé! O verdadeiro Sateré-Mawé! Filhos do Guaraná, donos do Noçoken Ô, ô, ô, ô Waraná, Sesé Waraná!