Aurora fria reluzia o Sol Para os seres alados, como borboletas Beberem o néctar e o mel das flores da manhã Guerreado, ferido, atormentado O velho pai de Guanamby Não resistindo à dor da perda do marido, chorou A desposada cunhã, Coacy-Abá COACY-ABÁ Mas num desatino fatal, Coacy morreu Entre o brilho das estrelas O lamento sombrio pairava a órfã criança Vivendo entre o caos e a confusão O medo, o desespero, a escuridão Sobre Guanamby Afogada em um sofrimento eterno Coacy-abá voava alto no céu Ouvia o clamor distante Um choro angustiante A alma aprisionada numa flor Em colibri se transformou Para que assim pudesse levar Guanamby É Coacy, um beija-flor, um colibri Guanamby É Coacy, um beija-flor, um colibri Guanamby É Coacy, um beija-flor, um colibri Guanamby É Coacy, um beija-flor, um colibri