Fui convidado pra cantar numa festança No alto Paranaíba no Triangulo Mineiro Fiquei zureta com tanta mulher bonita Contando nem acredita Como o povo é fandangueiro Chegava a noite, era aquela euforia Vinha chegando a folia E a banda passava o som Rezava o terço todo mundo enchia a pança Gente grande e criança pulavam de alegria Todos já pronto querendo cair na dança Loira, morena e mulata no salão se reunia Sapeca o dedo na viola companheiro Mete o tapa no pandeiro deixa a poeira voar E o sanfoneiro pula com a gaita no peito Baterista entorta o queixo parece que vai babar E ali na pista o povo rodopiando Suando a roupa cantando e não parava de dançar E eu gritava dizendo quero morrer Na verdade o que eu queria Com a morena me enroscar Chegou o dia e ninguém quis ir embora O Sol brilhava lá fora todos de lata na mão Em frete ao palco a morena me acenava Dizendo vou te esperar na saída do salão E a galera pede mais uma A saideira, mais o refrão E a morena, me acenando E o povão pulando Com a latinha na mão E a galera, pede mais uma A saideira, mais o refrão E a morena, me esperando E o povão pulando Com a latinha na mão Chegou o dia e ninguém quis ir embora O Sol brilhava lá fora todos de lata na mão Em frete ao palco a morena me acenava Dizendo vou te esperar na saída do salão E a galera pede mais uma A saideira, mais o refrão E a morena, me acenando E o povão pulando Com a latinha na mão E a galera, pede mais uma A saideira, mais o refrão E a morena, me esperando E o povão pulando Com a latinha na mão E a galera, pede mais uma A saideira, mais o refrão E a morena, muito xonada E o povão pulando Com a latinha na mão E povão gritando Vai embora não E o povão pulando Com a latinha na mão E povão gritando Vai embora não E o povão pulando Com a latinha na mão E povão gritando Vai embora não E o povão pulando Com a latinha na mão