Na corrente eu vivia Sombras me envolviam Preso num mundo sem fim Onde a esperança fugia A liberdade era um sonho Distante, inatingível Preso por uma corrente Onde a alma se perdia Preso em correntes Percebo o teu lamento Inerte ao silêncio Um cruel sofrimento A corrente e uma prisão Que dilacera o coração Negar-lhe a liberdade É negar-lhe a própria razão Eu ri, com um sorriso sem graça Mas percebi, a dor que ele passa A liberdade é um direito Que a ninguém se deve negar Injusto é manter, em vida confinada A corrente é um grilhão Que só traz dor no coração A empatia nos leva A compreender com ardor Respeito é primordial Em cada gesto de valor Não fechemos os olhos Ao sofrer que está a declamar A corrente é um muro Que só amor pode derrubar Que bom é poder voar Livre como o vento Sem correntes que te prendam Ao chão cinzento A vida é uma jornada Onde a liberdade é essencial A corrente é um entrave Mas a liberdade é imortal Agora sou livre Posso ser quem sou A corrente ficou para trás Não mais me enlaça Vivo a minha vida Em busca de um novo lar A liberdade é minha E vou saboreá-la sem parar Unidos na empatia Compreendendo a dor Respeitamos os animais Com todo nosso valor Não fechemos os olhos ao Sofrimento que está a clamar A liberdade é um direito Que a ninguém se deve negar Não podemos ignorar o sofrimento Que está ali A corrente é um muro Que só o amor pode demolir Juntos, na luta por direitos E compaixão Defendemos os animais Sem hesitação