Creio que você terá o desprazer De me ver outra vez Nestes sonhos Tô tentando te esquecer Mas, fazer o quê? Você se acomodou em mim Culpa Minha cabeça frágil não reage a culpa É só uma mente não tão sã, mas, muito só Destrinchando o que nem há ao meu redor Cumprindo nada além que meu papel Ai, ai Luzes a me iluminar Tem gente pra caralho, não consigo respirar Ai, ai Minha indecência, não dá pra me segurar Bate, bate o coração, enquanto o meu olhar Se perde em uma entropia que me diz que vai Para (pa, pa, pa) Para (pa, pa) Parar Para (pa, pa, pa) Para (pa, pa) Parar Não dá pra negar Que você está insana aqui dentro de mim A dilacerar Por que nada é o bastante pra tu sair daqui? Kai Creio que eu terei o desprazer De te ver outra vez em meus sonhos Já nem dá pra esquecer Mas, fazer o quê? Você se acomodou em mim Em uma longa noite o que lhe resta? Em constante agonia se contorce no sofá Eu não quero dormir se for pra demorar Tocar o meu sono que você roubou de mim Estou a rebominar, não dá pra apagar Com os olhos bem abertos e uma sensação ruim Dos carneiros já perdi as contas Alma que se cansa De tanto repensar Ao girar, ao girar Espero que haja uma boa explicação pra fugir de mim De uma forma tão cruel Quando o sino toca seu cheiro se perde no confins Mas, a tua sombra cobre estes céus Enquanto eu espero tu voltar, chegar, e matar A enfermidade e minha ânsia Eu me sinto distante ao ponto de estar Deslumbrando minha infância Te ver me deixar, me faz calar a minha ação Mas, eu sei Que quando este sonho acabar serei só eu Não dá pra negar Que você está insana aqui dentro de mim A dilacerar Por que nada é o bastante pra tu sair daqui?