Dona de passagem na avenida Mulher de corpo de marfim Sopras o fumo na minha cara E nem sequer me vês à passagem Geraldine foi violada No quarto da mãe E agora passeia estoirada No ritmo que a vida tem Sem descanso nem horário Geraldine tem de cumprir Pra sacar o ganho Que o chulo vai consumir Quando a dança aquece E as ofertas correm na praça Geraldine arrisca a vida Ensaiando a farsa