Cruzo uma auto estrada Perguntas sem resposta Feroz velocidade Que o cérebro transporta Às vezes tão à beira De um colapso insano Frágil é a fronteira Pequenas contas do tempo Santa, santa loucura Santa, santa loucura Orar à volta de mim Mal cheirar este mundo Se calhar já morri Tão decente e moribundo Desastres ao acaso Um silêncio banal Convite para o outro lado Paro, caio, dou o sinal Santa, santa loucura Santa, santa loucura Santa