Kaô meu pai kaô Preparo o amalá na avenida Bato cabeça e vou cantando em seu louvor Sou Esperança exaltando o Rei Xangô Kaô meu pai kaô Preparo o amalá na avenida Bato cabeça e vou cantando em seu louvor Sou Esperança exaltando o Rei Xangô Conta a lenda que o Rei Xangô Nas terras de Oyó, o justiceiro Pediu perdão, libertou Oxalufã Sete anos seu prisioneiro Encanto, vaidade e beleza A Deusa com o Rei se casou Não atendeu os prazeres de Xangô Na torre seu lamento ecoou Ôô Oxum, ôô Oxum Livre voa a pomba Alcança o infinito E faz o céu azul ficar bonito Ôô Oxum, ôô Oxum Livre voa a pomba Alcança o infinito E faz o céu azul ficar bonito Iansã Nas batalhas ao lado de Ogum E Obá a esposa rejeitada Nas matas Oxóssi abrigou Temendo a filha de Nanã As águas Oxum se entregou E trouxe o mensageiro a magia Os trovões se manifestam dando fim a imensidão Rasgam o chão da terra, raios divinais Eis o despertar dos Orixás