Promessas tão fáceis de quebrar, é Acho que talvez queira dizer Palavras bonitas e disfarçar Brincar comigo te deu prazer? Como te culpar? Apenas fez o que todos fazem Vão, em vão tudo que vivemos E a solidão, no fim é o que eu sempre tenho E anos se passaram desde então Meus medos se afloraram, minha ilusão De que talvez voltasse Aquela esperança da infância A vida adulta cobra que eu tenha um ganha-pão E talvez tenha que matar a imaginação Essa parte livre, prender É isso que o mundo quer de você Lutar? Eu tô tentando, tô Mudar? Talvez um dia vou Fracassar, mas não vou virar pó Para, retire sua dó Faça todas memórias serem só mais do mesmo Tu levou uma parte que eu quero de volta Dizem querer meu bem vendo eu no veneno Se eu chorar, me deixa ter minha revolta Promessas tão fáceis de quebrar, é Acho que talvez queira dizer Palavras bonitas e disfarçar Sabe que isso não vai funcionar, então Por que tenta fazer, por que finge amar? Ainda tento buscar te entender? Por que deixou morrer, por que de se afastar? Como pode ousar não responder? A solidão ainda É minha amiga De bar, a bebida, dividimos Não sorrimos, mas nós ficamos juntos Nesse barco sem saber pra onde está fluindo O rio, o rio O rio, o rio O rio fluiu