No tempo do cativeiro Quando o senhor me batia Eu rezava por nossa senhora, meu Deus! Como as pancadas doíam Trabalhava na lavoura No açúcar e no sisal Nego era chicoteado No velho tronco de pau Quando cheguei na Bahia A capoeira me libertou E até hoje ainda me lembro Das ordens do meu senhor Trabalha negro, negro trabalha Trabalha negro pra não apanhar