Tantas batalhas venci Muitas ainda vou enfrentar Muitas vezes vou cair Mas sempre vou levantar Meu escudo é minha fé Minha espada é Orixá Tenho meu corpo fechado Nas rezas do Jacutá Quando eu cai, meu pai Ogum me levantou Quando eu sofri, mamãe Oxum me amparou Me vi perdido, Exu veio me guiar Estava com fome, Oxóssi me ensinou caçar Fui humilhado e Xangô me defendeu Fui perseguido, Oyá com os ventos me escondeu Cai doente Omolu quem me curou Estava sujo, Iemanjá quem me banhou Eu vi a morte, mas Nanã lhe afastou Cuidou de mim e o meu pranto ela secou Desesperado vi minha fé vacilar Fui renovado com as palavras de Oxalá Se eu fosse só, já não estaria mais aqui Meu Orixá, quem me ajudou a persistir Na noite escura, nos caminhos me guiou E na Umbanda eu retribuo o seu amor Por isso Orei, Orei, Orei Clamei ao Rei, Oxalá, o pai Que lhe dê forças Nos caminhos pelo mundo Desistir da religião jamais Pedi a Ogum Pai guerreiro e protetor Que dê coragem ao filho redentor Por que a Umbanda é a coisa mais bonita Que Oxalá criou Por isso Orei, Orei, Orei Clamei ao Rei, Oxalá, o pai Que lhe dê forças Nos caminhos pelo mundo Desistir da religião jamais Pedi a Ogum Pai guerreiro e protetor Que dê coragem ao filho redentor Por que a Umbanda é a coisa mais bonita Que Oxalá criou