Rindo da Desgraça

Umbral (BR)

Composición de: Flávio Zanucoli/Gabriel Fernando/Victor Marchezani/Vitor Hugo (Briga)/Vitor Sussa Mbube/Lucas Borba
Mais uma vez vivo agonia
Há corvos e corpos em cada esquina
Morte anônima anunciada
Pragas e pestes louvam chacinas

Você espera o apocalipse
Mas não enxerga ao seu redor
Esse é o Brasil, país de todos
Mas quem tem menos leva a pior

Sobrevivente de expurgo velado
Nem celebro os anos que pouco vivi
Se há deuses, sei que há inferno
Das ruinas com as quais divido aqui
Sangue na peita, a vela tá acesa
Cai pluma alvejada, sem vozes no leito
Já sedado da dor, só agora percebo
Que sou eu quem tem dois tiros no peito

E vamos rir (dessa desgraça)
Falsa moral cair (entregue às traças)
Mete a mordaça (mate a sorrir)
E executa na praça (respeitável, aplaudi)
Vamos rir (dessa desgraça)
Falsa moral cair (entregue às traças)
Mete a mordaça (mate a sorrir)
E executa na praça

Mais uma vez vivo agonia
Há corvos e corpos em cada esquina
Morte anônima anunciada
Pragas e pestes louvam chacinas

Você espera o apocalipse
Mas não enxerga ao seu redor
Esse é o Brasil, país de todos
Mas quem tem menos leva a pior

Dominado, desvalorizado
Por vozes imundas, minha mente corrói
Na miséria dessa existência
A mente infértil, o que existe, destrói
Em terras mundanas, fadado ao fracasso
Cancelas, correntes e o peito de aço
Neste diário, relato alguns fatos
Sem saber se amanhã haverá novos atos

E vamos rir (dessa desgraça)
Falsa moral cair (entregue às traças)
Mete a mordaça (mate a sorrir)
E executa na praça (respeitável, aplaudi)
Vamos rir (dessa desgraça)
Falsa moral cair (entregue às traças)
Mete a mordaça (mate a sorrir)
E executa na praça

Rindo da desgraça
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