Desprezados como lixo, vendidos como coisas As lágrimas sem sangue de uma transição Que nunca foi e nunca será o mesmo que revolução Esterilizados com mentiras de certas histórias E devorados pela ânsia de não poder escolher Porém indignados com tantas mentiras E vivendo só com a força de querer sobreviver Minha caneta não tem mais pena Porém minha caneta não tem mais pena A espada se quebrou e o equilíbrio Da paz nunca chegou Libertas quae sera tamen Libertas quae sera tamen Libertas quae sera tamen Libertas quae sera tamen E minhas cicatrizes não saram mais E a vontade de querer voar não me deixa em paz Escute bem Quero lhe libertar de sua aflição Pois quando eu voar não voarei em vão E a espada se quebrou porém minha ideologia não Minha espada se quebrou e minha caneta fala sempre com muita atenção Libertas quae sera tamen Libertas quae sera tamen Libertas quae sera tamen Libertas quae sera tamen No buraco um dia virá Esse mundo um dia virá Esse mundo um dia virá Pra esse mundo um dia ele virá Esse mundo um dia virá