Nas ondas do tempo, a ilha sussurra Um eco de Ushio, na brisa que apressa Shinpei desenha ciclos no ar Nas marés quebradas, o passado a sangrar Quarenta e seis As sombras dançam no crepúsculo frio Reflexos do ontem, um laço infinito Cada rugido do mar é um segredo a desvendar Hitogashima guarda o que o tempo vai levar Quarenta e oito Verão em rendering, um quebra-cabeça a girar Vidas em loop, pra morte desafiar Nas teias do destino, a luz se esconde Mas na palma da mão, o futuro responde Sessenta e oito Mio carrega o peso de um nome esquecido Nas sombras do porto, um pacto cumprido Cada shadow é um espelho quebrado Memórias roubadas, um futuro traçado Quatro Três voltas ao Sol, a profecia a clamar No colar de conchas, a chave pra escapar O fogo das estrelas queima a ilusão No abraço do mar, nasce a redenção Sessenta e oito E quando o verão se render à noite Restará o eco de um amor que não foi Shinpei e Ushio, num frame sem fim Desenham o amanhã onde o tempo é rewind