Eu sinto sempre, parece que algo vai explodir (Não é você que decide quanto do seu poder usar) Eu olho pra dentro, me perco a tentar insistir Anda tudo calmo por fora, ninguém vê Só você percebe o que pesa no meu ser Gente fala, eu finjo que escuto, sorrio, disfarço, eu minto A cada passo, tropeço em lembrança antiga, não conto tudo que sinto (Mob, por que não expressa suas emoções? ) Tem tanta coisa presa aqui Se eu deixo sair, quem vai resistir? A pergunta ecoa só pra mim Quantas vezes eu preciso cair? Quantas vezes até você ouvir? Será que um dia eu vou conseguir falar? Quantas vezes o mundo vai ruir? Quantas vezes até alguém notar? Me diz: A gente pode mudar? No fundo eu sei, cada grito que guardei (Você está bem, Mob? ) Talvez nunca volte, talvez nem tenha partido Subo as escadas do clube, mãos soando frio, peito comprimido (Eu finjo, eu fujo, eu mudo, eu ruído) O eco na sala vazia, as paredes lembram tudo que omito Sorrisos falsos no rosto, ensaio o mesmo rito Refletem no olhar cansado, medo de ser objetivo Esperam meu caos, um furacão contido Eu visto máscara tranquila, mas por dentro, perigo iminente (Eu só queria ser normal) Se minha força grita, cada vez me sinto ausente Final da luta, promessa muda, tento segurar minha mente (Mob, não precisa ser forte o tempo todo) Se explodir, quem vai ficar? Se admitir, alguém vai enxergar? Quantas vezes eu preciso cair? Quantas vezes eu preciso cair? Quantas vezes até você ouvir? Será que um dia eu vou conseguir falar? Quantas vezes o mundo vai ruir? Quantas vezes até alguém notar? Me diz: A gente pode mudar? Eu tentei guardar tudo, segurei as tempestades Mas sempre volta, quando menos espero Você está aí ouvindo? Pode me ajudar? Se eu for embora agora, será que volto inteiro? Quantas vezes eu preciso cair? Quantas vezes até você ouvir? (Ecoando dentro, não posso mais calar) Quantas vezes até alguém notar? Quantas vezes eu vou tentar falar? E tudo volta ao lugar Quantas vezes eu preciso cair? Quantas vezes? Quantas vezes? Quantas vezes?