Sou o sacerdote ateu O da grande prostituta Faço o que faço porque tem que ser feito No entanto fiz o que fiz E quando vi estava cego Nunca fui tão cego Nunca fui tão pobre O que falo tem gosto de veneno E é por isso que eu me calo Porque não quero morrer Com as besteiras que eu falo E nunca fui tão cego Nunca fui tão pobre Nunca fui aquele que pré sonhava ser Se só se ouve no silêncio Prefere calado sofrer Se eu só te cuspo o meu veneno Que não te mata E me faz morrer E nunca fui tão cego Nunca fui tão pobre Nunca fui aquele que eu pré julgava ser