Avisa lá, DJ Que o cadeirão chegou com o corte na régua Perfume estourado E hoje, vai dar ruim pra elas Cheguei de cadeira, mas nem dei sinal As novinha olhou, parou o baile geral O grau que eu dou deixa elas sem chão Cadeirante ou não, eu sou a sensação Sorriso no rosto, postura de patrão No beat eu deslizo mais que os da função Não corro, mas corro atrás do que é meu Se ela vacilar, já era, perdeu! Ela passou e falou: Que estilo é esse? Eu respondi: É o grau do pai, esquece! Na cadeira ou no volante, o efeito é o mesmo Ela senta gostoso, no ritmo do desejo Desce no grau do pai, vai sem medo, vem! Rebola no pique, que hoje tu tá cem No toque do cadeirão ela se derrete Diz que é só amizade, mas no off se compromete Desce no grau do pai, no passinho quente Cadeirante envolvente, mais brabo que os de frente Ela senta, ela ama, ela perde o rumo É que o pai tem o veneno, que vira perfume! No direct ela vinha de graça Agora tá pedindo pra ficar na minha casa Você é diferente, ela vive dizendo É que aqui o papo é reto, e o beijo é tremendo Tô sem tempo pra joguinho e drama Quem não deu valor, hoje chora na cama Enquanto isso eu lanço hit, faço história Com a cadeira no beat, e elas na memória Desce no grau do pai, vai sem medo, vem! Rebola no pique, que hoje tu tá cem No toque do cadeirão ela se derrete Diz que é só amizade, mas no off se compromete Desce no grau do pai, no passinho quente Cadeirante envolvente, mais brabo que os de frente Ela senta, ela ama, ela perde o rumo É que o pai tem o veneno, que vira perfume! Funk não tem limite, estilo é quem faz Quem anda ou quem roda, aqui é tudo sagaz E se a cadeira é o trono O rei chegou pra ficar