Bom gaúcho não esquece a terra que ele venera Quando eu relembrando a querência meu peito se desespera Ainda resta por lembrança triste sinal da tapera Distante cá na cidade também resta uma saudade no peito deste quéra Só ao lembrar-te querência quanta saudade me vem Dou valor eu não te troco por terra de ninguém Conheço tantas querências, pagos gaúchos também Viajo desde guri, mas gaúcha igual a ti outra querência não tem Às vezes dormindo eu sonho, me acordo ainda sonhando O cantar da siriema nas coxilhas verdejando Até parece que ouço o quero-quero gritando E nas manhãs de domingo os relinchos do meu pingo e ao longe o gado berrando Querência morro de velho e de ti não esquecerei Dos programas gauchescos quando em guri eu cantei Gauchada me espere porque breve eu voltarei A cantar minhas canções revendendo belas missões que a muito tempo eu deixei