Tantos sonhos nos trouxeram Noites claras, luzes Pelos dedos escorrendo Novos pesadelos Tanta ânsia, ferrovias Aço e fome chegam Coletivos, avenidas Quase nos arrastam Rei morto, rei posto É a lei proclamada E ninguém sabe quando Até quando? Nos perdemos entre contos Poeira de máquinas Multidões se atropelando Num mundo sem espaço Tanto tempo repetindo Mesmas paisagens Crueldades, correrias É o tempo que esmaga Rei morto, rei posto É a lei proclamada E ninguém sabe quando Até quando? Rei morto, rei posto É a lei proclamada...