Cê sabe, a minha mente eu peio Cortando em pedaços as rimas como centeio Chorando por derivados, meios Sem freios, eu semeio Plantando balas em corpos alheios Depois se perguntam se para a festa eu venho Pra quê? Estragar o clima falando que Esse mundo é cheio de merdas, é castanho! Poucos hoje querem mostrar desempenho E depois? Reclamam porque eu desdenho? E qual o mar que vejo? Se esse azulejo é feio, cê fala Como que não vê mal? É estranho E esse todes que falam Na história da humanidade marcada, tristeza eu desenho E é isso que em música eu tenho feito Então, enfia esse todes na bunda, com todo o respeito Como esse cara é eleito? Falar de política com pessoas Pode ser o seu maior defeito! Motivos? Tão simples, eles têm pejo Vergonha de falar a verdade refletida naquele azulejo Eu entrevejo que os versos de todos são decotes Vistos, Porém se forem pequenos, ignorados! E cuidado, isso é uma analogia, não tô falando de peitos Mas sim de conceitos, bem feitos E pela sociedade desfeitos Bem feios, sofrendo dos efeitos Preconceitos, cheios de foda-se o respeito Aprendi que: Versos complexos tem raro efeito Só vendi o diferente que vendem Mas grátis, são versos que não compreendem Mas se eu falar de mortes, as views aumentam Mas falar de nada ou mentiras que inventam Aí sim, eles não me defendem