Correndo contra o tempo A cada tempo que passa, sinto que não sinto mais nada Preso no templo da minha arrogância Preso na minha falsa prepotência! O que se sente? O que se toma? As nossas ações definem o futuro e o agora Expõem os falsos, a verdade à tona O seu tempo de rei encolhe Não se esqueça O que você planta, você colhe! Sempre pensei que fosse as vozes da cabeça Notícias que a mídia vende como sobremesa Você fez merda no passado, espera a resolução agora Tenta fazer tudo com zelo Mas não somos imbatíveis frente ao tempo Demore o tempo que demorar, ninguém sobreviveu Olha só o que ele fez com o gelo Simplesmente derreteu Pode parecer clichê, mas é porque é Frente a ele, nenhuma verdade fica de pé Essa é a real Se o tempo sozinho é implacável Esperem só até chegar o temporal O tempo julga e condena, cada passo que damos Verdade oculta, cedo ou tarde revelamos No fim, todos caem, seja rei ou plebeu No tribunal do tempo, não há quem seja Deus Cada segundo que passa, o passado me assombra Cicatrizes na alma, são sombras que pesam na lomba O tempo é mestre, mas também é carrasco Transforma erros em memórias que carregam um fardo Lembro dos dias em que o Sol não nascia Preso em escolhas que a mente consumia O tempo traz clareza, mas com um custo alto Cada arrependimento é um passo no asfalto Os minutos viram horas, as horas viram vidas O tempo molda tudo, mesmo as feridas Cicatrizes fecham, mas a marca é eterna E cada decisão errada é uma chama que queima interna Olho para o relógio, esperando a redenção Mas o tempo não perdoa, só ensina a lição No final, somos todos escravos desse juiz Que decide nosso destino, enquanto o tic-tac diz O tempo julga e condena, cada passo que damos Verdade oculta, cedo ou tarde revelamos No fim, todos caem, seja rei ou plebeu No tribunal do tempo, não há quem seja Deus