Já não sei quantas vezes eu mudei de nome Quantas vezes eu me detestei e enjoei de mim No meu espelho eu me estilhaço até explodir a guerra na minha cabeça Até sobrar no meu mundo Só eu Que vou ser O milhar Sem o medo de ser Só eu... Me habitar Sem lugar Ser só um eu por mim Ser só um eu por mim Até o dia em que eu me abandonar Empoeirado em gavetas Derretendo o planeta Afinal... ¿Quem é que pode ser só um? Tão chato é viver o mesmo...