Morre a beira do caos Depois de envelhecer Muito mais do que o tempo Lhe cedeu Muito mais do que eu No iceberg final Viveu filhos e sonhos Criou mitos e planos Que nunca conheceu... Ele não estava lá Vai quando bem quer Faz o que quiser Viveu num tempo que não volta mais Fez disso um vício e seu sorriso é algo que não lembro mais Cresce olhando pra trás Tem o tempo em suas mãos Mas em escorre em seus dedos Solidão... seu farol terminal... Agora pensa em brinquedos Os medos, espelhos, os jardins de segredos Do tempo em que um sorriso... E nasceu... entre o inferno e o céu...