Passam as horas, passam as eras Passam os temporais Sopram os ventos sobre os canaviais Mudam as folhas, mudam as penas Revoam os pardais Amadurecem frutos pelos quintais Mas o Senhor do tempo não troca o modo de nos amar Vive quem é tocado por Seu olhar Seu braço forte estende e ampara a quem já não pode andar Dá novo alento para continuar Correm os dias, correm os meses Rolam as estações Tombam governos, surgem novas nações Nascem estrelas, morrem cometas Grandes constelações Fazem-se mapas, perdem-se amplidões O universo inteiro não cabe dentro do coração E do infinito fez Sua habitação Eternidade é pura, ternura é Deus quando estende a mão Faz primavera nova brotar do chão O universo inteiro não cabe dentro do coração Que do infinito fez Sua habitação Eternidade é pura, ternura é Deus quando estende a mão Faz primavera nova brotar do chão Faz primavera nova brotar do chão E faz primavera nova brotar do chão