Viajando por uma estrada colorida Entre as brumas das montanhas Como um sonho, eu pirei Vendo as nuvens em movimento, sopra o vento Em liberdade no espaço Cores na retina da visão, de um céu de chuvas em flores Se despenca pelo chão Com fúria, de tormenta arrebenta O que na frente se apresenta Como tal palavra que com fogo foi escrita Pelos mesmos lábios que com raiva foi ditado Teu lamento, cem formas de grito Com bravura de um guerreiro armado Se opõe à própria sombra Feito aço desafia a sorte Tanto a vida quanto a morte Mas o tempo e a ferrugem lhe corrói o pensamento E tudo vira em estilhaço Vem a calmaria e os pedaços de queimado flutuando aos teus pés E chorando ali sentado, para tudo aquilo que sobrou Devorado pelo fogo Pro céu foi a fumaça, na terra só a cinza que restou Vamos renascer das cinzas, como fênix um dia renasceu E plantar de novo um arvoredo a cada dia que amanhece Como um Sol que renasce e tudo se renova Ao amanhecer