Ó, eu recordo-me ainda, deste fatal dia É, disseste-me, Arminda, indiferente e fria - És o meu romance, enfim, Senhor - Basta! Esquece-te de mim, amor - Por quê? - Não procures indagar, a causa ou a razão - Por quê? Eu não te posso amar? - Não indagues, não Será fácil de esquecer Prometo, minha flor Não mais ouvi falar de amor Alma hipócrita, fingida, coração De granito ou de gelo, maldição Oh! Espírito satânico, perverso titânico chacal do mal num lodaçal imerso Sofrer, quanto tenho sofrido Sem ter a consolação O Cristo também foi traído Por quê? Não posso ser então, não Que importa o sofrer ferino Das coisas é ordem natural Seguirei o meu destino, Chamar-te, eternamente Flor do Mal