Na bravura rude do vaqueiro Na fibra de herói do jangadeiro Nas canções praieiras Nessa ânsia de inimigo das palmeiras O labor do paulistano No gaúcho frente ao minuano Na sonora voz das cachoeiras E das serras altaneiras Nas lutas finais dos retirantes No ardor do novo bandeirante No teclar negro da terra nascendo Eu vejo o meu brasil crescendo Nos braços de aço do operário Vem gerando o aço nas usinas No trabalho agrário Que pintou de verde campos e colinas Na arrojada arquitetura E coloca o negro celta à altura Nas locomotivas nos tratores Sinfonia de motores Na dedicação do cientista Na divina inspiração do artista No rio amazonas brasil correndo Eu vejo meu brasil crescendo