Tô namorando a farra e enroscado com a balada Tô pegando a noite de caso com a madrugada Tô beijando o copo abraçando o balcão Qualquer palavra é aperitivo tem gosto de solidão Quando chego em casa minha mente não se cala Converso com o quadro da parede da sala Brigo com o travesseiro dou murro no colchão Saudade consome o sangue do meu coração Bandida, malvada, fingida, dissimulada É cobra criada, chave de cadeia. Foi tiro no pé, lâmina na veia, E me jogou no chão É um anjo negro cheio de pecado Quis me dar amor com um beijo envenenado Sai de mim, sai de mim decepção