Eis um homem cego Eis um homem que não media ações Eis um homem velho Que não plantou, e quis colher no final Eis uma arma sem bala Eis um estouro no meio do clarão Arrogância farta Agiu sem medo de um fantasma Só que ele esqueceu Que o tempo passa para todos nós Pois nunca adiantou Agir para se arrepender depois E a vida foi triste E as marcas passadas lhe causam dor Mesmo que insistisse A história caminha como começou Nunca mais dormiu E os gritos dele sempre ouviu Nunca mais saiu Do papel de ceifeiro que assumiu Só que ele esqueceu Que o tempo passa para todos nós Pois nunca adiantou Agir para se arrepender depois Só que ele esqueceu Que o tempo passa para todos nós Pois nunca adiantou Agir para se arrepender depois Só que ele esqueceu Que o tempo passa para todos nós Pois nunca adiantou Agir para se arrepender depois