Falhei com meus, com meus amigos Falhei no amor, acho que eu já decidi Eu tô bem melhor sozinho (hã sozinho) Eu tô bem melhor vivendo no meu mundinho Tudo o que eu toco (que eu toco) Ou tudo o que eu faço (que eu faço) Fica triste, triste ou quebrado Ninguém aguenta mais consertar Os meus desastres (você é um desastre) Disseram na minha cara (hã?) Que eu sou imaturo (que imaturo) Te juro que eu não queria ser tão injusto Comigo mesmo, comigo mesmo Sou eu mesmo que sempre me aponto os dedos (somente eu) Oh, oh, oh, oh Eu sou o copo (eu sou o copo) Que tá quebrado (que tá quebrado) Sou o abismo, que não foi cavado Eu sou o sal na ferida de quem já estava curado Eu sou o ácido, queimando o plástico Sou um papel que tá todo amassado Já dizia, já dizia Luísa: Não sou demais (não é mesmo) Nem pouca bosta (nem pouca bosta) Sozinho eu vou embora Laia, laia, laia, laia Laia, laia Lá, lá, lá, lá, lá, lá (Não é demais) (Você não é, você não é) Então o dia, vai chegar O dia que eu vou me libertar de me mesmo E tudo isso vai, vai poder passar (ha-ha, será?) Dos meus pesadelos eu vou acordar (me libertar) E finalmente eu vou poder respirar