Punhos Cerrados (part. Agricio Costa e Onã)

Vinicius Preto

Composición de: Vinicius Preto, Onã
Punhos cerrados, a justiça de xangô
Pois estes versos aqui, o fascismo não pegou
Onde mora mano, a senhora liberdade?
Nosso futuro virá rodeado de verdades

Eu vejo um futuro me inspirado nos terreiros
Os quilombos unidos, cheio de herdeiros
Rainhas do passado nos guiando na noite
Marielles e Dandaras, nos livram do acoite! (assim!)
Quero um futuro sem retintos pisados
Sem serem sufocados em supermercados
Não temos a sua cor, nossa história não se apagou
Mas o resgate será feito de forma indolor
Se prepare senhor essa é a nossa vingança
Ver pretos no topo assumindo a liderança
Mulheres pretas, gays, trans e as crianças
Buscando liberdade, em doses de esperança
Aguente firme irmãos, essa luta é sua
Aguente firme irmãs, não temam a rua!
Nossa história não se resume só na senzala
Nossa voz, nosso grito, ninguém mais cala

Punhos cerrados, a justiça de xangô
Pois estes versos aqui, o fascismo não pegou
Onde mora mano, a senhora liberdade?
Nosso futuro virá rodeado de verdades

Sorrir, sim, nós podemos sonhar
Sem deixar pra trás a vontade de lutar
Qual o preço, da nossa libertação?
Balas perdidas, miséria, sistema de opressão
A liberdade da mente é a nossa algema
Andar com com nossos black é atacar o sistema
Serraram as correntes mas não fomos libertado
Derrubaram a auto estima e eliminaram o passado
Único modo da paz é eliminar as injustiças
Pois a desigualde é areia movediça
As chibatadas abafaram nossos sentimentos
Hoje somos fortes, mas nos falta alento
Nosso canto é vida, o silêncio é morte
Lutamos cantando e jogando contra a sorte
Um canto livre já, ecoa pelo ar
E a senhora liberdade já sabe onde morar

Punhos cerrados, a justiça de xangô
Pois estes versos aqui, o fascismo não pegou
Onde mora mano, a senhora liberdade?
Nosso futuro virá rodeado de verdades

Kolofé olorum
Nossos passos vem de longe, de longe
Nós formamos um Brasil que não saia no retrato
Nos negaram nossa história culta
E nos deixaram só com a moldura
Vai vendo
Reaprendi fazer tela, tinta e pincel
E agora, tu é o réu
E eu pinto a história que eu quiser
O que eu quiser
Desde o abstrato, ao um auto retrato
Baseado na fé, ganha!
Kaô kabecilê
Peço ao pai xango, justiça aos meus
E força pra lutar
Não tem contato, só assino o contrato
Enquanto meu povo não quer guerra
E só pede paz, paz
Onde tu viu defeito, eu vi o efeito
Pela causa dos meus ancestrais
Ofó!
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