Silas Canta Serrinha

Vitor Cunha

Composición de: Carlitos Do Império/Daniel Teles/Henrique Hoffmann/Paulinho Valença/Popeye/Victor Alves
Serrinha
Do verde da mata e da minha bandeira
Solo sagrado de Madureira
Fonte de raça da nossa raiz
Gente de Angola, Congo e Moçambique

Que vivia em pau-a-pique
E assim como eu, foi feliz!
Se plantar com fé, vai colher
E o sangue africano, vencer
Era  um preto velho que vinha me dizer

O rei banto tem poder
Festa no fundo de quintal
Uma roda ao som de caxambus e candongueiros
Na palma da mão, a magia
Do jongo da Tia Maria

Eu dançava  a noite inteira até o dia clarear
E o mercado na ladeira ouvia o meu cantar

A estiva, a resistência
O poder do negro, a vitória
No morro a consciência
Prazer que ficou na memória
Festejo de santo no terreiro

Salve ogum guerreiro, meu protetor
Fruto de paz e de batalha
Na casa de Dona Eulália
Nasce o meu grande amor
E eu parti desse cenário de beleza

Mas vejo com muita clareza
A força do imperiano
A arte e a cultura que mantêm a chama acesa
Eu canto com o Império Serrano

Lá  láláláiá
Uma nova aquarela me despertou
Lá  láláláiá
Serrinha um caso de amor
Página 1 / 1

Letras y titulo
Acordes y artista

restablecer los ajustes
OK