[Belisa] Florípio! Ah, florípio Você era a última pessoa que merecia acabar assim Quem fez isso vai pagar, eu prometo Eu não sei como me despedir Não sei nem se pode me ouvir Mas se você puder Saiba que vai me doer seguir Se você não estiver aqui Meu pobre marrét Se o cupido ainda ontem flechou meu coração Não é justo estar aqui com seu sangue em minha mão Aqui dentro tudo quebra, sou só cacos de um anel Seu amor não era pouco, que te sirvam o céu [Cirandeiro] E de repente, a história que parecia estar sendo escrita Por um poeta à sua amada Toma rumos desconhecidos e tragédias são anunciadas Antes os versos de inestimável valor E agora lágrimas pra dar e vender Antes sorrisos, juras de amor E agora, como saber? [Cirandeiro] A esperança agora escorre feito a areia por entre os dedos Não é uma boa hora para surpresas ou segredos Daqui em diante o pouco é muito, mas nunca será o bastante Bem-vindos à fase da história chamada minguante