Ah, minha cidade suja De muita dor em voz baixa De vergonhas que a família abafa Em suas gavetas mais fundas De vestidos desbotados De camisas mal cerzidas Com tanta gente humilhada comendo pouco Mas ainda assim bordando de flores Suas toalhas de mesa Suas toalhas de centro de mesa com jarros Na tarde, durante a tarde Durante a vida Cheio de flores de papel crepom Já empoeiradas Ah, minha cidade suja De muita dor em voz baixa De vergonhas que a família abafa Em suas gavetas mais fundas De vestidos desbotados De camisas mal cerzidas Com tanta gente humilhada comendo pouco Mas ainda assim bordando de flores Suas toalhas de mesa Suas toalhas de centro de mesa com jarros Na tarde, durante a tarde Durante a vida Cheio de flores de papel crepom Já empoeiradas Minha cidade doída